domingo, 3 de abril de 2011

pequena dose de ficção.

Desde muito pequeno, existe dentro de mim um fracassado e medíocre literato aprisionado. Lembro-me de quando muito pequeno, ainda de chupeta na boca, desenhava reis e rainhas numa folha e narrava histórias para que minhas irmãs escrevessem para mim, criando pequenas fábulas que, infelizmente, perderam-se no tempo. Depois de alfabetizado, empenhei-me em escrever uma coleção de contos com temáticas variadas e os compartilhava com meus amigos de classe, que divertiam-se com as histórias de detetives, aventuras de cidades perdidas e contos de terror de zumbis e monstros.

Com um pouco mais de esforço, numa época de isolamento, os contos cresceram e tornaram-se romances e até mesmo uma novela. Escrevia para escapar de uma realidade que não queria enfrentar, escrevia por poder fazer daquelas páginas de papel meu próprio mundo.

Eis então que, depois de alguns anos, encontro-me novamente escrevendo ficção. Afinal, nos últimos três anos, excetuando as redações para a faculdade, minha produção textual baseou-se nos posts deste blog, que dizem respeito à minha vida e meus anseios.

O que seguirá pelas próximas semanas aqui no Sob o Boné é um despretensioso conto sobre duas pessoas que se amam e precisam descobrir por quê. Uma relação corrosiva, dolorosa, embalada por canções íntimas e passionais.

Aos que resolverem vir junto nesta experiência, peço um pouco de compreensão com os possíveis erros ortográficos, gramaticais, com a obviedade de certos pontos da trama e com o meu vocabulário escasso. Ficaria muito feliz com respostas, comentários, críticas, portanto, fiquem à vontade pra participar de tudo isso.

É isso. Boa leitura.

r.

Nenhum comentário: