sábado, 31 de julho de 2010

à procura da catarse perfeita.

Não importa quantas pessoas você conheça, qual porcentagem você considere realmente como amigos e quantos são meros colegas e/ou conhecidos; não importa o quanto você se iluda com o frio contato virtual, quantas pessoas você siga no twitter ou adicione no orkut e no facebook: chegará um dia que você estará sozinho no negrume do seu quarto, sentindo a solidão expremer seus pulmões com volúpia, até o oxigênio tornar-se uma raridade mais valiosa que diamantes. Não Camelo, você está equivocado: não há nada de doce de solidão.

Nick Drake foi meu primeiro companheiro nessa noite solitária. No quarto escuro, vazio, sua voz reverberava pelos cantos, como se ele estivesse realmente presente, cantando aos meus ouvidos, dedilhando um violão velho e desafinado. Dizem que "Pink Moon" é uma obra complexa e, no alto de minha ignorância musical, nunca compreendi muito bem isso. Sabia que tinha sido gravado à meia-noite de uma noite de lua cheia, num estúdio vazio onde Drake, sozinho, com seu violão, deixou marcado para sempre seu último e derradeiro álbum. Mas creio que ontem, pela primeira vez, eu senti "Pink Moon". E foi uma experiência angustiante, como se cada acorde penetrasse na minha pele, comprimindo meu coração, bombeando-o desritmadamente. Se cheguei a compreender a grandeza dessa obra eu ainda não sei, mas sentimentos novos foram causados pela magnitude da genialidade de Drake.

Logo após, um velho conhecido tomou seu posto no banquinho, com suas roupas esfarrapadas e sua expressão taciturna. A meu pedido, Elliott tocou o "New Moon" na íntegra
, meu álbum favorito do cantor. Cantarolei baixinho junto com "Going Nowhere", aplaudi a urgência de suas interpretações em "High Times" e "Riot Coming" e me emocionei com a sensibildade de "New Disaster". Elliott parecia ser alguém que compreendia os sentimentos que a solidão causa e colocova todo esse peso em suas canções, em seus acordes e, principalmente, em sua voz. Hoje em dia, na minha opinião (o que não vale de nada, rs.), o Damien Rice é alguém que herdou essa habilidade com perfeição. Mas deixarei pra falar do meu amor pelo Rice em outra ocasião mais apropriada.

E então, quando minhas retinas também sentiram necessidade de serem entretidas, foi hora de escolher uma película para ser assistida. Pensei na
solidão pungente do robozinho Wall-E, no otimismo colorido de Amélie, no amor conturbado de Jack & Ennis... mas quem acabou desempenhando o papel de companhia ideal para essa noite foi uma cópia pirata sem-vergonha de Once (na versão brasuca, "Apenas uma Vez").

Once é um dos meus filmes favoritos, embora muita gente possa achá-lo indgno de preencher tal posto, dado a trama simples, o roteiro que beira o improviso, o orçamento mínimo, as câmeras tremidas, as atuações amadoras... Mas tudo remonta à premiação do Oscar de 2008, quando me deparei pela primeira vez com "Falling Slowly". Na verdade, eu tenho um hábito estranho de assistir aos Academy Awards, porque eu nunca assisto aos filmes antes, nunca tenho para o que torcer ou como julgar se o prêmio foi justo. Mas quando vi Glen Hansard e Markéta Irglová juntos no palco, eu senti tanta sinceridade naquela apresentação, tanta sensibildade nos acordes e no dueto, que comecei a torcer como se fosse presidente do fã-clube dos dois. Achava improvável a vitória, já que havia 3 canções de um filme da Disney na disputa, mas, felizmente, a Academia aquele ano me surpreendeu. E quando eles foram buscar o prêmio, confesso que trouxeram lágrimas aos meus olhos. Não sei se eles merecem algum mérito por isso, porque eu choro até com propaganda de margarina (rs.), mas foi um dos anos em quem mais valeu a pena assistir à premiação.



Eu só viria a assistir ao filme em dvd, pois já sabia que ele nunca entraria em circuito em Nova Friburgo [desce uma rodada de blockbusters pra galera!]. E o encantamento acabou de completar-se ao me deparar com um filme que superou todas as minhas expectativas. Tudo em Once é muito orgânico, muito verdadeiro, sincero. Não há os floreios de um musical hollywoodiano ou pomposas coreografias com toda a cidade dançando junto (embora, eu deva confessar, que Mary Poppins é um clásssico na minha vida e eu adoro um musical à la "Cantando na Chuva"). A música é embutida no filme de forma natural, é parte intrínseca das emoções, dos sentimentos e das expressões dos personagens. E como as canções são belas! Dos berros desesperados de Glen em
"Say it to me now" e em "When your mind's made up" - berros que ainda me arrepiam e trazem lágrimas aos meus olhos, mesmo depois da 5º vez que assito ao filme -, às divertidas "Broken Hearted Hoover Fixer Sucker Guy" e "Fallen From The Sky", passando pelas interpretações emocionadas de Markéta em "The Hill" e "If you want me", cada canção do filme é uma preciosidade, sensível sem ser piegas, emotiva sem cair na mesmice, no simplório. Glen e Mar falam de uma forma muito verdadeira de sentimentos pelos quais todos nós já passamos e suas intepretações são sinceras, como se as cenas fossem um ensaio privado no porão de suas casas.

A verossimilhança do filme é tão grande que, em certos momentos, ganha um aspecto de documentário e você precisa lembrar-se que aquilo é ficção. Glen e Mar são tão bom juntos que Dublin fica em segundo plano, apenas uma coadjuvante (das mais belas, é bem verdade): só há olhos para os dois personagens, sem nomes, o que nos ajuda ainda mais na aproximação com a história e com os fatos - é como se pudesse ser você ali, como se aquela história pudesse ser a da sua vida. Perdidos no turbilhão de seus sentimentos, presos ainda a suas respetivas relações passadas, o filme se desenrola não como uma história de amor, como a maioria acaba pensando, mas com foco na amizade que os dois cultivam, na ajuda mútua, no abalo que ela dá na vida dele, fazendo-o acordar de uma estagnação que obstruía todo seu talento e sua vontade de viver.



Todos esses atributos de Once, ontem à noite, foram primordiais para que eu fosse dormir mais tranquilo. As lágrimas derramadas em cada canção (dignas de causar uma desidratação) levavam consigo uma angústia que até agora não consegui compreender de onde veio ou porque veio. Mas, às vezes, não importa que haja 6 bilhões de pessoas do mundo: você está sozinho. Completamente sozinho. E tem que, de alguma forma, lidar com isso.

Pra completar, Glen e Markéta e seu fantástico The Swell Season estarão no Brasil nos dias 27 e 28 de Agosto para faze shows. Minha vontade, nesse momento, é trancar a faculdade e usar a grana para poder estar lá, abraçar esses dois e agradecer pela companhia na noite passada. Mas não estou podendo ser extremista a esse ponto ainda. Portanto, se você estará no HSBC Brasil ou no Viva Rio nos dias dos shows, mande lembranças minhas. E diga que sou muito grato. De coração.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Música e Divagações: “The First Days of Spring”, de Noah and Whale.

Faixa 1: The First Days of Spring.

"If I'm still here hoping
that one day you may come back."

Dizem que um livro não pode ser escolhido pela capa, não é mesmo? Bom, então creio que, dessa vez, eu me encaixo bem nessa imagem superficial. A primeira vez que ouvi falar de Noah and the Whale, grupo de indie rock e folk inglesa,, foi quando eles foram capa da comunidade de downloads do Orkut |RCD|. A capa me chamou atenção. Eu não quis saber qual era o tipo de som ou que banda era aquela; só me importava o brilho opaco do sol sobre aquele rio manso, a ponte que indicava que ainda havia um caminho a ser seguido, a placidez da água onde refletiam-se os raios do sol. Era uma moldura estonteante e eu SÓ baixei o álbum por causa daquela capa. E que maravilhosa surpresa me reservava aquele retrato. Que força eu descobriria no vocal doce e, ao mesmo tempo, forte e urgente de Charles Fink. Fui pego, lentamente, na teia tecida pela melodia doce, calma, sutil dos acordes de cada uma das 11 canções que compunham aquele álbum. E, sinceramente, não pude me arrepender de ter sido um mero superficial que escolher um disco pela capa.



Faixa 2: Our Window.

"And the stars shining through our window
and it's been awhile since I stared at the stars."


O encantamento com esse segundo álbum do Noah and Whale, de 2009, não veio de súbito, não foi amor à primeira ouvida. Embora a melancolia dos versos e das cordas já me encontrasse desde o começo, levei algum tempo para me apaixonar de verdade por essa obra. Contudo, quando esse amor nasceu e fui gastando tempo conhecendo as nuances do álbum, cada vez me aprofundava mais na força das letras, nos versos simples, de palavras ordinárias, mas de forte impacto em um coração que, na época, encontrava-se destroçado. The First Days of Spring é, principalmente, uma ode aos corações partidos, à decepção de uma relação que não deu certo, embora “estivesse escrito” (maktub!, rs.) que fosse para dar certo.


Faixa 3: I Have Nothing.

"Well, I have nothing
I have no one."

Mas ao mesmo tempo, o álbum traz a certeza do recomeço, do renascimento, da volta por cima. Como o próprio nome diz, já que a Primavera marca o reinício, época em que a natureza refloresce e renasce. E quando eu retorno a esse álbum, quando ele volta a ser nº 1 no meu last.fm, quando me pego cantarolando baxinho seus versos tão expressivos pelos cantos, eu sei o que está acontecendo: minha eterna necessidade de um recomeço está novamente gritando.


Faixa 4: My Broken Heart.

"You can't break my broken heart."

A verdade é que a minha vida existe num inverno rigoroso, nevado, congelante. E você, que já acompanha esse blog por algum motivo que não posso entender (afinal, nem eu mesmo tenho vontade de acompanhá-lo, rs.) deve estar cansado dessa lamentação constante, dessa tendência depressiva e melancólica. Mas a minha essência é feita, basicamente, disso. Eu nunca fui amado por uma pessoa. Nunca pude depositar em alguém a força descomunal que eu sinto existir no meu coração. Eu sobrevivo, basicamente, de ilusões, de peripécias desimportantes que tento com todas as minhas forças transformar em um motivo para seguir em frente. Não há poesia em minha vida; tudo é preenchido de um preto-e-branco que não se equipara em nada ao clima charmoso de Manhattan de Woody Allen. Minha vida é um inverno. E nada além disso.



Faixa 5 – 7: Instrumental I / Love of an Orchestra / Instrumental II

"So now in my deepest sorrow
there's no need for despair
I'm carrying all the love of an orchestra."

Eu ando muito desacreditado, essa é a verdade. Desacreditado de mim mesmo, do meu futuro, desacreditado do amor, das pessoas, dos relacionamentos e, principalmente, desacreditado da vida. Eu preciso urgentemente viver, sentir ar fresco preencher cada centímetro dos meus pulmões, sentir qualquer coisa que me faça ter certeza de que estou realmente vivo. E aí reencontro novamente esta maravilha do Noah and the Whale, porque esta é a primavera que minha vida vem esperando impacientemente. Não foram poucas as vezes que as pessoas disseram que essa cidade era pequena demais para mim e cada vez vejo mais que ela é o principal motivo desse inverno não passar nunca. De alguma forma, acredito que preciso encontrar as forças para ir embora, encontrar onde minha vida realmente está, porque, embora eu ame Friburgo demais da conta, não é aqui que conseguirei ser feliz.


Faixa 8 – Stranger.

"Oh, cos everything I love has gone away.
You know in a year, it's gonna be better.
You know in a year, I'm gonna be happy."

O mais incrível de The First Days of Spring é que ele não é simplesmente um álbum. Junto com a sua produção, o vocalista da banda dirigiu um filme que hoje, finalmente, tive o prazer de assistir. E eu posso dizer que toda aquela paixão citada lá em cima, todo aquele amor que sinto por essa obra tornou-se imensurável depois de sentir as lágrimas rolando com a sensibildade que foi colocada no filme. E de tão impressionado que fiquei com o belíssimo filme, estou aqui, colocando em palavras, o quanto esse álbum me faz pensar na minha própria vida, nos meus conceitos, na minha verdade.



Faixa 9: Blue Skies.

"I'll do anything to be happy.
Oh, cause blue skies are calling
But I know that it's hard."

Essa é minha faixa favorita no álbum e já foi trilha de muitas noites depressivas pensando em gente que não vale a pena. Na verdade, o vídeo mexeu comigo porque, embora por motivos diferentes — Ethan, o protagonista do filme por decepções amorosa, eu pelas circunstâncias da minha vida — me vi refletido na ausência de vida que se apossa dele no momento em que sente que não pode mais seguir em frente com um amor que foi feito para dar certo. “I don’t think that it’s the end, but I know we can’t keep going” diz a letra e, vislumbrados com a beleza de uma paisagem cinzenta, pálida, somos levados para um jornada onde Ethan procura uma forma de se sentir vivo novamente.



Faixa 10: Slow Grass.

"In fact we're almost strangers and I don't know how,
but I've been looking through slow, slow glass."

Numa das sequências mais maravilhosas do filme, ele e o melhor amigo pegam suas bicicletas e partem para o interior do país, atrás da liberdade que a rotina muitas vezes nos nega. Somos levados a vários recortes da vida de Ethan, várias tentativas fracassadas de achar o lugar a que ele realmente pertence. Sem seguir uma ordem cronólogica,somos pegos de surpresa pelas reviravoltas da vida, pelos fracassos e acertos, pelas tentativas e desistências que o cercam.


Faixa 11: My Door Is Always Open.

"Yeah, I love with my heart and I hold it in my hands,
But you know, my heart's not yours."

Essa música é de destruir o coração, viu? >.<
Bom, com essa maravilhosa faixa de encerramento, fica a dica pra que vocês conheçam a poesia melancólica do Noah and The Whale. Aqui em baixo você pode ver o filme na íntegra e também se apaixonar, se emocionar e sentir, no fundo da sua alma, uma necessidade de se sentir vivo. Pelo menos pelos 47 minutos que duram o filme.
Espero que gostem. Até mais.

Site Oficial: http://www.noahandthewhale.com/


The First Days of Spring - A Film By Noah And The Whale from charlie fink on Vimeo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

FFSD - um estranho na faculdade.


Se a minha vida acadêmica fosse um seriado de TV, eu poderia dizer que muita coisa já aconteceu até esse finzinho da 3º temporada. Fazendo um retrocesso displicente, olhando como tudo começou e aconteceu, poderia dizer que os roteristas fizeram uma mudança radical no cast, que, incialmente, incluía eu, Darline e Aline Condack. Ali surgiram os primeiros laços, os primeiros trabalhos em grupo, as primeiras conversas e as primeiras descobertas de como seria essa vida acadêmica que estávamos loucos para desbravar.

Mas, nessa mesma época, eu já flertava inevitavelmente com duas pessoas que eu tinha certeza que gostaria de tê-las na minha vida: Lisys, pelo seu jeito meigo e apaixonante, pelas mui
tas afinidades cinematográficas e culturais; Carol, pelas afinidades intelectuais - ou pseudo-intelectuais, pois não somos muito fãs dessa inteligência chata e burocrática - e pelo vasto compartilhamento de pontos de vistas e opiniões. Eu não podia jurar fidelidade a um dos dois grupos, gostava de estar com todas elas e me sentia muito bem com a companhia de todas. Até que os roteristas resolveram isso da forma como mais gostam: com despedidas. A primeira a dar adeus à série foi Aline, que partiu em busca de uma grande oportunidade, deixando-nos no momento em que estavámos ficando mais próximos. Agora não tinha mais saída: eu precisava juntar esse grupo. Começava a se formar o cast da série.

As coisas entre nós quatro nunca foram tranquilas, é bem verdade. Eram tantas opiniões diferentes ao mesmo tempo, tantas personalidades em choque, tantas divergências de atitudes que precisávamos nos cont
er para evitar que o vulcão entrasse em erupção. Trabalho em grupo, os quatro? Zeus do Olimpo, nunca daria certo. Carol ficava feito louca no laptop, Lis ia desenhar no quadro-negro, enquanto eu e Darline fofocávamos mais ao fundo. Não conseguíamos compor um texto para entregar aos professores sem brigar, sem achar que as palavras não estavam certas, sem divergir, sempre e sempre. A solução para isso foi dividir-nos em duas duplas e, então, apaziguamos os ânimos nesse sentido.

Como toda boa série, nós também tínhamos um point para coloca
r a conversa em dia, fofocar, falar mal dos professores e reclamar das pressões acadêmicas. Não se igualava ao Central Perk, mas o nosso Quinta's Café tinha o seu charme, embora nosso comportamento lá não fosse dos mais charmosos. Com uma dieta à base de massudo, um salgado que valia por uma refeição de boia-fria, acabávamos com o estoque de condimentos, fazendo verdadeiras obras-primas em nossos pratos. Eu e Darline, depois de um tempo, chegamos a conclusão de que usávamos a faculdade como pretexto pra poder encher a pança. Deveras verdade, minha cara, deveras verdade.

Os professores foram um show à parte nessas primeiras temporadas da série: impossível não amar a Simone, com seu jeito meigo, seu conhecimento infinito, seu método tão único de colocar mitologia grega em nossa cabeça. Como não rir do jeito figura da Marília, das histórias cabeludas, dos fatos engraçados que ela narrava com tanta propriedade e dramaticidade? Como não admirar todo o conhecimento da Lúcia, suas aulas fantásticas e tão carinhosamente preparadas? Felipe e seus trilhões de trabalhos e apostilas para a semana seguinte, Valérias e as leituras fonéticas - a duplinha do terror do inglês, como já frisei pelos corredores da faculdade... E claro, impossível de não citar a terrível e tenebrosa LINGUÍSTICA, que funcionaria perfeitamente como vilã da série e como o motivo da insônia dos alunos. Professora Lívia, coitada, deve dormir com as orelhas ardendo...

Tudo caminhava perfeitamente bem, mas os roteiristas, como eu disse lá em cima, são chegados a um "adeus". O começo da terceira temporada trouxe uma notícia bombástica para mim e para Carol: estávamos, a partir de agora, sozinhos. Darline e Lis estavam saindo da série.


Os primeiros meses foram depressivos, confesso, e, muitas vezes, achamos que não íamos aguentar. Os corredores ficaram mais vazios, faltava algo nas conversas, os intervalos das aulas não tinham mais a mesma graça... O Quinta's era agora um lug
ar triste, tornara-se um relicário de boas lembranças e até o massudo resolvera nos abandonar - algo que não aceitamos até hoje: por favor, dono do Quinta's, queremos o massudo de volta!

Mas, por outra perspectiva, a saída das meninas foi um passo inicial para que eu e Carol dêssemos mais abertura para o resto do pessoal da turma. Eu já tinha um bom convívio com praticamente todo mundo, gostava muito do pessoal, de verdade, mas nesse terceiro período comecei a criar novos vínculos e mais afeição por eles. Foi assim que me aproximei muito da Karla, amor de pessoa, da Nati, a meiguice em pessoa e até da Aline, que caiu de para-quedas no meio dessa temporada e já é uma pessoa que eu adoro. Fica aqui também minha admiração enorme pela Cristina, pelo Carlos, pela Vivian, a Kelry, as "professorinhas", o Augusto, a Gleika, o Robson, a Suellen (não posso esquecer ninguém, vai ficar feio kkkkkk) e até a Cléubia - que, pela figura que é, não cabe nesta série, precisa ir estrelar uma série própria com todo o requinte de Hollywood. Falo sério.

E finalizando essa 3º temporada, depois de muito trabalho e dedicação, finalmente apresentamos nossa primeira peça no teatro da faculdade, marcando nossa estreia triunfal nos palcos (fotos nos slides abaixo). Mais um marco para essa turma que, aos poucos, vai adquirindo sua própria personalidade e ficando cada vez mais unida. Que venham as próximas temporadas logo! - quer dizer, logo não... deixa eu curtir minhas férias primeiro.