domingo, 28 de setembro de 2008

enquanto friburgo dormia.


houve uma inquetude quase doentia dentro do meu corpo durante o dia todo. meu estômago revirava-se deliberadamente como o choque de duas placas tectônicas, causando terremotos de ansiedade e expectativa. e a claridade pálida do dia deu espaço lentamente ao anoitecer gélido. na hora marcada eu estava sentado à esquina de uma rua intermediária, analisando superficialmente a sociedade alternativa que me rodeava. e eis que seu sorriso surge, com o poder de me cativar que já lhe é inerente. na rua fracamente iluminada, parece subitamente brilharem dezenas de refletores enquanto me levanto e começamos a dar passos sem sincronia rumo a lugar nenhum. o assunto flui incrivelmente bem, como se nos conhecêssemos há anos. de onde vem tal afinidade? como estar perto dele pode acalmar tão facilmente os involuntários tremores do meu estômago?
entramos numa lanchonete, mas como acontecera durante todo o dia, não consigo comer nada. mas a espera pelo lanche dele me proporciona uma ótima oportunidade de apreciar a luz que há em seu rosto. meu olhar se perde e, por vezes, se encontra com o dele. não parece haver problemas nisso e eu me pergunto se não estaria escrito nos meus olhos tudo que estava passando pela minha cabeça naquele momento. aos poucos eu acabo descobrindo o quão interessante pode ser uma conversa com ele. me supreendo e tenho uma grata supresa de saber que ele passa longe de ser uma pessoa ignorante ou superficial como o esteriótipo de lutador deixa subentendido. brincamos de filosofar por alguns minutos enquanto ele devora uma grande quantidade de comida pseudo-saudável e, em seguida, partimos para o bar.
os assuntos oscilam facilmente entre amadurecimento e infantilidades, entre pontos de vistas e críticas a pokemon e clássicos disney. algumas pessoas passam, param, deixam algumas palavras e seguem em frente. entre elas, sua ex-namorada. meu cérebro leva um choque e entro sem perceber num momento de reflexão apoaido na pouca quantidade de álcool que já havia em meu organismo. "o que você está olhando tão interessado lá?", ele pergunta. nada. eu não estava vendo nada. talvez apenas caindo finalmente em mim e finalmente percebendo que a vida não é um conto de fadas e que as coisas não se encaixam perfeitamente como num filme hollywoodiano. não há nenhuma força superior guiando nosso caminho pra que alcancemos finalmente a paz interior que tanto procuramos. mas foda-se, bebamos então e aproveitemos o que há para aproveitar. neste caso, três cervejas, porque logo em seguida fomos convidados a nos retirar do bar que estava prestes a fechar.
passava um pouco da uma da manhã. nos pusemos novamente a andar pela cidade adomercida, sob as luzes amarelas e melancólicas da praça. ele pergunta como irei embora e digo que pegarei um táxi. então ele propõe que gastemos a noite pra esperar o primeiro ônibus e eu aceito prontamente. me conforta saber que ele está apreciando minha companhia tanto quanto eu. quando não tínhamos o que falar, cantávamos, analisávamos criticamente as letras e ríamos. ou senão, ele tentava proferir golpes de tae kwon do nas minhas costas ou quebrar meu braço com um gople de jiu-jitsu. as horas foram passando lentamente, o frio aumentando. sentado num banco ao lado dele, meu corpo tremia dessa vez por motivos diferentes. já havia me conformado de que minhas expectativas eram errôneas. e na última caminhada por uma das ruas de trás, rumo ao ponto de ônibus, um silêncio confortante caiu sobre nós. não havia mais o que ser dito, não havia mais como sutilmente mandar sinais e meus olhos cansaram-se de ser mensageiros e se entregaram ao sono. ainda nos sentamos na beira da calçada por mais um momento antes de o ônibus vir. quando virei para trás, ele estava parado ali, me esperando subir. acenei. ele acenou de volta. era o fim de uma noite de sete horas que talvez ninguém saberá nunca o que significou pra mim.
tentei achar conforto no meu travesseiro, mas o sono que me perseguiu durante a noite parece ter desistido de mim. uma luz fraca já atravessava a cortina enquanto minha mente workaholic ainda funcionava mecanicamente. mais sofrimento estaria por vir? há mesmo alguma chance de ser feliz e de achar alguém nesse mundo? adormeci com essas dúvidas na cabeça.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

o depoimento perdido

no último domingo, depois do almoço, eu, filipe, gustavo e ágatha fomos à casa do diego dar uma força a ele, já que ele está passando por uma situação complicada e difícil. o domingo, de muitas formas, seria estranho porque todos estavam meio estranhos e nem uma boa cerveja no sob medida conseguiu resolver o problema. mas eu gostaria de sublinhar uma pequena conversa que aconteceu ainda no quarto dele:

estávamos conversando sobre o problema do diego, tentando dar uma força para ele, quando gustavo disse para mim:

- conta pra ele.

eu olhei para a cara do gustavo, sério, e retruquei:

- cara, essas coisas não são assim. não se fala essas coisas do nada.

e então o diego, atento à conversa, revelou:

- vocês acham que eu não sei?

e explicou que depois de ter visto esse humilde blog tinha ligado os pontos e percebido a verdade diante de tudo. tudo bem para mim até aí; ainda tentaram me fazer dizer com todas as letras, porque parece que eles apreciam ouvir a coisa ser dita em bom e alto som (rs), mas eu não o fiz. e então gustavo disse de repente para o diego:

- viu só? e quando eu e ágatha dissemos a vocês que estávamos suspeitando, vocês disseram que ele tava tentando aparecer com esse blog porque estava sozinho e todo mundo estava namorando.

okay, essa parte não foi muito legal.

o ano de 2008 tem sido um ótimo ano, cheio de novas experiências e novos horizontes. contudo, nos meses que antecederam o nascimento deste blog, eu vivi um período de introspecção que estava me machucando por dentro, em silêncio, sem que ninguém (além da bia, a única pessoa com quem eu conversava sobre o assunto na época) pudesse ver. eu senti pela primeira ver o que é ser uma pessoa infeliz e a perspectiva não foi das mais agradáveis. num domingo, daqueles cinzentos e depressivos, me coloquei na frente do meu pc e comecei a escrever aquilo que eu não tinha a quem falar. tinha medo de falar com meus amigos, talvez receiando uma recepção negativa e também pela distância que andava se alargando entre a gente. e foi graças a esse blog, acusado de ser uma ferramenta para aparecer, que o gustavo veio a mim, perguntou o que estava havendo e nos aproximamos mais do que nunca. esse blog foi o caminho para resgatar uma coisa que estava se perdendo aos poucos, lentamente.

então, me magoou um pouco saber que expressar meus pensamentos se tornou um jeito de aparecer. mas, diego, agora falando pra ti cara, você disse que nós estamos estranhos, diferentes. cara, o mundo não parou enquanto você esteve fora. pelo contrário, muita coisa aconteceu aqui. e pensar que você chegou ao ponto de pensar uma coisa dessas de mim me faz acreditar que você não só perdeu o nosso amadurecimento (que foi uma fase bem bacana, diga-se de passagem): acredito que você, aos poucos, também estava esquecendo as pessoas que éramos. porque eu sempre lidei muito bem com o fato de estar sozinho e se todos meus amigos estavam namorando e felizes, a minha atitude não seria tentar aparecer com um página na web. a minha atitude sempre foi ficar feliz por todos vocês, como eu disse a ti algumas muitas vezes.

o blog continua aqui. a fase tempestuosa passou, as pessoas que precisavam saber já sabem e, se o que eu queria era aparecer, já deveria ter deletado esse blog. mas eu não quero aparecer, não. eu quero poder expressar meus sentimentos da maneira que eu melhor o consigo: escrevendo. e foi assim que uma vez eu escrevi um depoimento pro diego. pra quem não sabe, já que eu falei muito pouco do diego durante esse tempo, nós somos amigos de infância, mas tivemos alguns problemas imbecis e infantis durante a adolescência e paramos de nos falar por mais de um ano. quando voltamos, a coisa sempre foi um pouco estranha. brigávamos em silêncio, sabe? parávamos de nos falar sem motivo, tinha dias que eu o ignorava sem motivos, coisas estúpidas demais que sempre tinham início por minha causa, porque eu era o temperamental da dupla. mas chegou um dia que prometemos um pro outro que não deixaríamos mais aquilo acontecer. e eu meio que selei esse pacto com um depoimento. eu lembro que escrevi esse depoimento chorando, porque significava um bocado para mim dizer aquelas palavras.

eis, na íntegra, o que o depoimento dizia:

Esse talvez seja o depoimento mais difícil que eu vou ter que fazer ateh hoje, porque eu nunca fui muito bom pra expressar minha amizade por você... Mas eu vou tentar... se sair meio sem sentido, depois me pergunte q eu explico-te, beleza?

Cara, eu te admiro... eu não sei se eu já disse isso alguma vez na minha vida, mas eu te admiro... você consegue ser o que eu não sou sabe? Você tem o jeito q eu nunca conseguiria ter... tu és compreensível pra caralho, calmo, tem uma inocência diferente e um jeito de ver o mundo próprio... você é companheiro pra cacete, tá sempre aí quando a gente precisa e isso é uma qualidade que eu admiro demais nas pessoas...

E eu me sinto a pessoa mais idiota do mundo por tudo que eu já fiz a você num passado não tão distante... me sinto um babaca, um verdadeiro otário por ter tratado mal uma pessoa que sempre me quis bem e q sempre foi meu amigo, não importa o q eu fazia ou o modo como eu agia... está aí mais uma qualidade sua: você perdoa as pessoas e não deixa coisas pequenas entrarem no caminho, sabe? mais uma coisa que torna você a pessoa linda q você é....

Então, antes de ser um depoimento ou uma confissão, isso aqui é um pedido de desculpas... por todas as coisas estúpidas que já fiz contra a nossa amizade.. e se não fosse você e seu jeito tão mais bonito de ser que o meu, acho que não teríamos suportado... você sustentou nossa amizade cara.. e eu te agradeço por isso... porque perder sua amizade de novo seria uma das coisa mais estúpida que eu teria feito na minha vida....

é isso... estou me sentindo bem de ter conseguido dizer tudo isso....

Eu te amo cara... e não mude seu jeito de ser nunca viu? Porque você é uma das pessoas mais bonitas q eu conheço.

esse depoimento não existe mais na sua página do orkut porque você o deletou. na verdade, olhando ele de novo hoje, vejo que tem coisas ali nas quais não acredito mais. talvez seja até conveniente ele não existir mais. mas há uma coisa na qual nunca deixei de acreditar: na nossa amizade. e eu te amo pra caramba, cara, não pense o contrário. e se esse post soou rancoroso, me desculpe. eu só queria que você soubesse como me sinto às vezes, quando suas atitudes aparentemente inofensivas, como deletar um grupo de palavras do seu orkut, podem magoar uma pessoa.

você é o homenageado da semana do meu blog, okay? posto merecidíssimo por todos os bons momentos que já passamos juntos e que ainda iremos passar durante nossa vida. e precisando de mim, você sabe onde eu estou, né? é só me procurar que eu estarei por perto.

abraços irmão.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

e a turma diz: ASSIM É QUE SE FAZ!

ontem eu fiquei até depois de uma da madrugada assistindo pela primeira vez meu dvd do los hermanos ao vivo na fundição progresso e me deu uma puta vontade de escrever um post sobre o que essa banda significa pra mim, principalmente por ter estado naquele exato show e ter sentido na pele o que é uma apresentação ao vivo dos caras.

minha prima isis sempre insistia deliberadamente pra que eu ouvisse los hermanos e, por algum motivo imbecil, eu resistia às suas sugestões. até que um dia eu aluguei o ventura por um fim de semana numa locadora de cd's aqui da cidade. sim, eu pirei no som. fiz minha copiazinha pirata e debulhei o cd, ouvindo à exaustão. dias depois eu comprei o 4 (havia gostado tanto do ventura que fui logo comprando o 4 original, sem medo algum) e, mesmo sendo um álbum mais complicado, soou perfeito aos meus ouvidos desde à primeira audição. acabei ganhando o ao vivo no cine-íris de presente de aniversário dos meus melhores amigos e completei a coleção comprando o bloco e o los hermanos algum tempo depois.

a verdade é que não ligo de gastar minha grana com os álbuns/dvd's da banda porque o los hermanos é uma das bandas que eu amo sinceramente e me identifico pra caramba. a beleza das melodias e a poesia das letras, a falta de preocupação com a mídia e a crítica e a coragem de fazer o que eles querem fazer tornam o los hermanos uma banda como há muito tempo o brasil não via. e ontem, com esse dvd, eu pude sentir por uma vez mais a magia que envolve a música dos hermanos.

o dvd é um registro simples: a iluminação é precária, o áudio não é lá essas coisas, não há cenário, a edição é quase inexistente... como espetáculo visual, o cine-íris é um tanto mais convidativo. mas esse dvd captou brilhantemente um dos fatos que mais diferem o los hermanos de outras bandas brasileiras: seus fãs. um hermaníaco não vai ao show só assistir. ele está lá pra participar, pra ser parte integrante do espetáculo. canta com amor todas as canções, chora, berra, dança, pula e pede pierrot incansavelmente. e ser parte dessa platéia pelo menos uma vez foi uma sensação maravilhosa que infelizmente não sei se poderei sentir novamente algum dia (sem querer ser pessimista >.<). a vibração que essa gente reunida consegue passar é coisa que não vai ser possível sentir através da tela da tv: só quem esteve lá no dia 9 de junho de 2007 pode entender. não é pra qualquer banda ter uma legião de fãs tão apaixonada e fanática quanto os barbudos conseguiram. fica aqui, singelamente, de uma hermaníaco devoto, a homenagem e a saudade da melhor banda que o brasil viu em muito tempo.

sábado, 13 de setembro de 2008

deixe que digam, que pensem, que falem...

o gustavo era originalmente o homenageado dessa semana, mas acho digníssimo mudarmos um pouco as regras por aqui, afinal, onde eu estava com a cabeça? hoje é aniversário da ágatha, portanto, nada mais justo do que meu blog ser todinho dela essa semana. e acho que o gustavo não vai dar muita importância de ser trocado assim na lata (rs). U.U

aaaaah, ágatha ^^
nossa história é curta mas já há tanta coisa pra relembrar. tudo começou numa noite exatamente no lugar onde a gente se sente em casa: num botequim (rs). era uma noite de inverno no el-dorado, um dos botecos mas pés sujos (e mais divertidos da cidade). rimos, entornamos todas, bebemos até bebidas quentes, eu pulei da escada do antigo fórum e capotei no meio da calçada, ela riu da minha cara e, dali em diante, já sabíamos: seriam nos botequins que teríamos os nossos melhores momentos.

mas os nossos encontros e desencontros vinham de muito antes: eu e ágatha estudamos na mesma escola muito antes desse primeiro contato no el-dorado. durante todo o tempo do jardel hottz nunca trocamos uma palavras e tampouco durante a época do jamil el-jaick (época que não vou comentar porque senão ela me come na porrada, rs). mas afinal, se não aconteceu durante essa época, é porque não era pra acontecer.
talvez se nossas vidas tivessem se cruzado naquela época já estaríamos saturados um do outro e não estaríamos agora saboreando essa ótima fase.

bom, depois da noite divertidíssima no el-dorado (falando nisso, precisamos voltar lá, hein?), houve um hiato indefinido (by los hermanos) entre ela e meu querido melhor amigo gustavo. mas do amor deles, é eles quem sabem, neh? (rs) o que importa é que alguns meses depoi
s os dois estavam finalmente engatando uma relação séria e com compromisso e, abrindo assim, a porta pro que seria uma belíssima nova amizade. porque, diferente de muita gente, o gustavo não me deixou pelo caminho quando começou a namorar. ele me levou junto pela estrada de uma forma fraterna e verdadeira, como irmãos realmente fazem. e ágatha viu que teria que se contentar em me ter por perto inconvenientemente na maioria do tempo (rs). claro que em doses comedidas, afinal, eu não sou nenhum sem noção. mas o grude é tão grande que miracema nos apelidou gentilmente de sherek, fiona e burro (rs). adivinha quem ficou com o papel do quadrúpede? ¬¬'

então veio a época de descobertas, segredos desvendados, revelações feitas... e lá estava ela, com suas opiniões globalizadas e desbocadas sobre o assunto. e se eu sempre achei que podia contar com você, ágatha, nesse momento difícil eu tive plena certeza ao te ouvir e ao fazer tudo isso parecer uma coisa natural (o que é, na verdade né?). às vezes parece até que alguma coisa estava me fazendo esperar você entrar na minha vida pra revelar, porque você tornou mais fácil, tanto pra mim quanto para o gustavo. não que ele não fosse aceitar se você não estivesse em nossas vidas, não é isso. mas ter você nas nossas conversas sobre o assunto fez toda a diferença.

e depois de tais revelações, o sob medida (pequeno boteco na rua portugal e nosso bar preferido, diga-se de passagem) nunca mais foi o mesmo. por quê? coloque 2 geladas na nossa mesa e sente-se à mesa ao lado para ver com os próprios olhos. eu e ágatha, depois de alguns copos, escandalizamos até o gustavo, que já nos conhece intimamente. imagina o que a gente faz com a mesa ao lado... (rs). da última vez que estivemos por lá, um senhor fingindo-se pudico quase adquiriu um torcicolo de tanto olhar para trás para ver quem estava falando tanta imoralidade. vamos fingir que acreditamos na pureza do cidadão né? ¬¬' ninguém viu que ele tava doido pra traçar aquela moça ao lado dele (rs). mas voltando ao assunto, um dia eu vou fazer um pequeno vídeo e postar aqui o que vira nossa mesa depois de algumas cervejas. claro, com algumas edições, senão meu blog sai do ar por tamanha baixaria (rs). contudo, uma coisa é certa: nossa mesa é a mais divertida do sob medida., sem sombra de dúvidas. desculpe emuxos, pseudo-alternativos, criancinhas que se acham super duper jovens e bacanas... não tem pra ninguém \o/

e vieram batatas fritas na minha casa... batatas fritas na casa dela... noites de conversas sem fim, manhãs mal-humoradas na minha sala... cara, são poucos meses que parecem uma vida toda já. e isso só acontece uma vez ou outra na vida, com pessoas deveras especiais. e ágatha veio pra minha vida pra ficar e pra fazer toda a diferença, mew. de verdade. e o presente que eu vou levar pra ti hoje à noite é uma prova de que acredito na longitude dessa amizade: um dia, quando estivermos velhos, experientes e com nossas vidas encaminhadas e eu precisar ir ao seu consultório ter umas conversas sobre minha vida conjulgal, sobre problemas sexuais ou de ereção ou sobre meu filho adotado rebelde querendo fugir de casa (rs), lá na mesa vai estar esse símbolo de que o que começou na nossa adolescência conturbada era pra vida toda. =]

então é isso, ágatha.
feliz aniversário. e que o nosso triângulo dure por mais dezenas de anos.
te amo. muito, mas muito mesmo. incontável. inenarrável.

ps importantíssimo: deixe que digam, que pensem, que falem U.U
porque, em suas próprias palavras, temos uma relação tão superior, que transcende a capacidade cognitiva de mentes inferiores!!!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

the build-up lasted for weeks.

tive que deixar o blog parado por algumas semanas por 2 motivos, um técnico e um psicológico: o primeiro diz respeito ao monitor do meu computador, que anda temperamental como um jegue. a tela anda apagando e sou obrigado a dar-lhe uns cascudos para que volte a funcionar. ele já "pifou de vez" por umas 2 vezes, mas lá estava ele no dia seguinte ressucitando dos mortos. um novo monitor já foi devidamente providenciado, mas enquanto ele não chega, continuo quebrando um galho com a "mulher de malandro" aqui (rs). o segundo motivo que me levou a deixar o blog num hiato indefinido (by los hermanos, rs) foi o vazio existencial no qual andei perigrinando pelos últimos dias. é difícil de explicar essas coisas, mas a minha vida anda um pouco confusa. eu estou bem, muito melhor do que já estive em outras horas, mas falta algo. há uma lacuna imensa a ser preenchida na minha vida e às vezes, quando sinto que talvez esse espaço sempre estará em branco, eu meio que surto. nem digo exatamente que essa lacuna é a falta de um amor, mesmo que se caracterize nisso na maioria das vezes. não obstante, quando paro pra pensar nisso com afinco, a falta de objetividade da minha vida é o real problema: a falta de planos, de perspectivas, de sonhos, de chão, da coisa física e orgância de verdade, entende? (pausa para socar o monitor, rs). possivelmente você não entende e não sei como colocar em palavras mais simples. portanto, deixemos esse assunto de lado por enquanto. tentarei elaborar tópicos mais objetivos mais para a frente.

olhando o blog esses dias eu reparei numa coisa: essa porcaria anda egocêntrica pra caramba! tá certo que é um blog pessoal, pra desabafar e pra escrever o que não tenho a quem dizer, mas eu não sou muito disso. não sou de falar de mim obsessivamente ou de fazer de mim mesmo o personagem principal de qualquer coisa. portanto, resolvi criar uma nova coluna no blog pra simplesmente homenagear pessoas importantes da minha vida. soa piegas? foda-se, esse sou eu.

daí eu não queria começar com nada muito óbvio, mas realmente é impossível não escolher o gustavo como a pessoa ideal para estreiar esse quadro. os motivos serão entendidos no fim da semana, onde contarei porque esse moleque é uma das pessoas mais importantes da minha vida. por enquanto, contetem-se em apreciar as fotos mais toscas do arquivo pessoal dele, que estarão sempre aqui à esquerda da tela. seleção feita com muito carinho, viu ^^ (rs).

no mais, é bom estar de volta. num desses dias que meu monitor estava de chico, eu senti uma falta danada de poder sentar aqui e expressar alguns dos meus pontos de vistas. às vezes é quase uma necessidade íntima esse espacinho aqui na world wide web que eu venho gastando egoistamente pra choramingar desenfreadamente (rs). e eu sei que ninguém lê e que isso aqui não é o blog da marimoon (rs), mas me dá orgulho conseguir mantê-lo. é deveras medíocre e absurdamente mal-escrito, mas é graças a ele que hoje em dia venho conquistando a liberdade de ser quem eu realmente sou. e o que mais importa nessa vida a não ser a liberdade, não é mesmo?

nos falamos durante a semana.
take care, folks.